Mulheres no agronegócio e a preocupação com o planejamento sucessório
- Solon Miranda
- 4 de nov. de 2022
- 2 min de leitura

Nossas sócias participaram em outubro de um bate-papo sobre planejamento sucessório no 7º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, a convite de nossos amigos da Nutrien.
No evento, encontramos uma multidão de mulheres poderosas, ávidas por conhecimento e por cravarem o seu lugar no mundo. O interesse por planejamento sucessório foi imenso e nos mostrou os desafios – e também a potência – do agronegócio.
O que se espera da condução do patrimônio familiar pelas próximas gerações? É possível regulamentar desde logo como se dará a gestão do patrimônio no futuro?
As mulheres do agronegócio fizeram muitas indagações sobre regime de bens do casamento e união estável, regras que permeiam o rompimento dos relacionamentos, questões sucessórias, doações de bens etc. Tudo com foco em entender seus direitos, estruturas jurídicas possíveis e riscos a que estão expostas.
Ao final de nosso bate-papo, confiamos ter conseguido transmitir a lição principal: não basta imaginar soluções simplistas e isoladas de sucessão e organização patrimonial. O bom planejamento sucessório se faz compreendendo as peculiaridades e os interesses de cada família, conscientizando e preparando as próximas gerações que estarão futuramente no comando.
Aliás, um dos grandes desafios do agronegócio é justamente manter o interesse das novas gerações, evitando-se a migração para as grandes cidades e abandono da cultura agropecuarista. Um dos melhores caminhos para isso é compartilhar desde logo, tanto quanto possível, as decisões sobre a condução dos bens e a escolha da melhor estrutura jurídica.
Em suma, o bom planejamento sucessório não é receita de bolo. Deve ser detidamente customizado em prol da perenização do negócio familiar (em especial no agronegócio), e, acima de tudo, com foco na união da família em torno de claros propósitos.
Comments